6 de maio de 2009

Apenas mais um cotidiano Infeliz

Carolina Sobrinho

Cidades

Hoje me deparei com uma cena que no meu modo de enxergar o mundo me deixou um pouco abismada. Estava parada em um semáforo no centro de São Bernardo do Campo (São Paulo), quando uma menina aparentemente com 4 anos de idade, descalça e mal arrumada apareceu na janela do meu carro vendendo bala. O fato não foi à menina vendendo e sim a mãe do outro lado da rua sentada apenas recebendo todo dinheiro que a filha recebia. 

Diante desse fato pergunto a vocês: ouvintes, leitores, telespectadores ou indo além, a você ser humano. 
Seria isto uma realidade? Um meio de sobrevivência? Exploração de menores?
Perguntas essas que surgem a cada dia. 

O trabalho infantil é proibido por lei para menores de 14 anos. Essa lei não é seguida em muitos lugares, já que são visíveis a exploração do trabalho infantil e a falta de fiscalização.
Mas qual é a causa de tudo isso?

Muito se diz que lugar de criança é na escola, a realidade das famílias carentes nos é obscuro.
A falta de oportunidade de trabalho, a renda baixíssima dos pais, a não alfabetização, são alguns dos principais fatores para a contribuição da pobreza.

Sendo assim, crianças passam a auxiliarem seus pais a fim de aumentar a renda de sua família. As ruas são tomadas de menores vendendo bala, vendendo jornal no semáforo, e muitas são espancadas se não voltarem com dinheiro para casa.

A ausência escolar prejudica e muito o futuro de uma criança,onde a mesma encontra dificuldade em alcançar um bom emprego, deixando de conhecer sua infância e crescendo na maioria das vezes com os sentimentos de angústia, dor, raiva, se não dos pais, talvez da sociedade.

O objetivo deste texto foi mostrar as várias faces e subdivisões do trabalho infantil, na sua essência. A realidade deste caso entre vários outros exige medidas que dêem resultado. Afinal é um caso a ser pensado e refletido.

Um comentário:

  1. PARA QUE O DESENVOLVIMENTO SOCIAL SER UM FATO REAL. AS AUTORIDADES DEVEM INVESTIR MAIS NA EDUCAÇÃO E, É CLARO, NA GERAÇÃO DE RENDA PARA OS PAIS. MUITAS VEZES É POR FALTA DE EMPREGO QUE AS CRIANÇAS SÃO EXPLORADAS COMO FONTE DE RENDA.

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