Cultura
Paula Caldeiram
Ideologia e forças de poder
O intuito de propor o debate sobre a potência da ação coletiva na sociedade nunca deveria cair em desuso. Em nossa sociedade dita civilizada difundir essa temática como marginalismo ou rebeldia é totalmente ideológico. Bem como revoluções e combates que marcam cronologicamente o que ocorreu no país até os dias de hoje, percebemos que esse espírito de luta e unificação das pessoas se perdeu junto no tempo.
Os movimentos não são mais suficientemente organizados e nem unidos em prol seja de uma lei, de um direito, ou de solidariedade a uma causa. O sentimento coletivo perdeu espaço para uma sociedade capitalista e extremamente individualista.
De fato, acredito que a prática do questionamento embora apagada ainda exista. E jamais morrerá, o ser humano foi criado com base nesse conceito e isso não se joga fora de uma hora para outra. Só basta saber discernir o que de fato representa uma ação coletiva de apenas um murmúrio de pessoas, de agitação e perda de tempo.
De nada vale lutar por algo que não tenha uma finalidade específica ou mesmo que após alguns dias não servirá para mais nada. Aprender a utilizar isso a seu favor, certamente possibilitará uma nova face da sociedade, não só preocupada com seus próprios ideais, mas principalmente as pessoas como um amplo aspecto.
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Quando estava no meio da leitura, pensei no "Cansei".
ResponderExcluirAquilo foi uma tremenda palhaçada...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSr. Burns, não compreendi seu ponto de vista. De todo modo, a participação é bem vinda.
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