18 de maio de 2009

Cultura

Paula Caldeiram


Ideologia e forças de poder

O intuito de propor o debate sobre a potência da ação coletiva na sociedade nunca deveria cair em desuso. Em nossa sociedade dita civilizada difundir essa temática como marginalismo ou rebeldia é totalmente ideológico. Bem como revoluções e combates que marcam cronologicamente o que ocorreu no país até os dias de hoje, percebemos que esse espírito de luta e unificação das pessoas se perdeu junto no tempo.

Os movimentos não são mais suficientemente organizados e nem unidos em prol seja de uma lei, de um direito, ou de solidariedade a uma causa. O sentimento coletivo perdeu espaço para uma sociedade capitalista e extremamente individualista.

De fato, acredito que a prática do questionamento embora apagada ainda exista. E jamais morrerá, o ser humano foi criado com base nesse conceito e isso não se joga fora de uma hora para outra. Só basta saber discernir o que de fato representa uma ação coletiva de apenas um murmúrio de pessoas, de agitação e perda de tempo.

De nada vale lutar por algo que não tenha uma finalidade específica ou mesmo que após alguns dias não servirá para mais nada. Aprender a utilizar isso a seu favor, certamente possibilitará uma nova face da sociedade, não só preocupada com seus próprios ideais, mas principalmente as pessoas como um amplo aspecto.

3 comentários:

  1. Quando estava no meio da leitura, pensei no "Cansei".
    Aquilo foi uma tremenda palhaçada...

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  2. Sr. Burns, não compreendi seu ponto de vista. De todo modo, a participação é bem vinda.

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