
O design mudou e a viagem no tempo continua
A Relação entre a Igreja e a Imprensa
A igreja e a imprensa sempre estiveram intimamente ligadas. Ainda hoje é possível identificar polêmicas envolvendo os dois lados, como o caso da menina de nove anos que foi estuprada pelo padrasto de 23 e engravidou de gêmeos. A menina abortou legalmente, segundo a lei brasileira, pois o aborto é permitido em casos de estupro ou quando há risco à vida da mãe e esses dois casos eram aplicados à mesma.
“A criança estava anêmica, certamente desnutrida, seus órgãos mal estavam formados. Era preciso agir rapidamente. Esperar demais a faria correr um risco de morte” explica o Dr Sergio Cabral, médico da menina.
O seu caso teve repercussão na imprensa e ficou ainda mais polêmico após a declaração do arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, que decidiu excomungar os médicos que participaram da operação e a mãe da menina.

Igreja Nossa Senhora Aparecida
Atualmente, o poder da igreja não censura os meios de comunicação como antigamente, pois o jornalismo tem uma certa liberdade de imprensa, é possível escrever certas coisas mesmo que ela difame a imagem da igreja ou de outros órgãos.
Os meios de comunicação têm um forte poder de formar opinião pública, dependendo do que é publicado na mídia pode afetar as pessoas e com isso elas passam a formar opiniões. Portanto a igreja tem e sempre teve medo do que a imprensa publica sobre ela, afinal por ser formadora de opinião, os jornalistas podem influenciar as pessoas a não seguir o caminho que a igreja impõe.
No século XV começa o jornalismo de serviço. Mas o que é o jornalismo de serviço? O próprio nome já diz, é um tipo de jornalismo onde a função principal é a prestação de serviço às pessoas oferecendo informações sobre o cotidiano, é esse tipo de jornalismo que diz respeito a tudo que for útil ao dia-a-dia do leitor, como previsão do tempo e indicadores.

Folha Volante
O jornal começou a surgir com o mercantilismo, na época das grandes navegações. O comércio desenvolveu-se rapidamente por terra e mar e os produtos estrangeiros começaram a ser vendidos por toda a Europa. Devido a essas transações econômicas consolidou-se uma nova classe social, a burguesia, além da migração dos vassalos (pessoas que serviam os feudos) para as cidades. Essa burguesia em ascensão precisava divulgar suas mercadorias e usava as folhas volantes como meio de divulgação, porém poucos sabiam ler então acabava por informar as classes dominantes.
Na época circulavam folhas volantes pelas cidades, elas publicavam notícias econômicas e comerciais, além de casos extraordinários, publicavam o inusitado como histórias sobrenaturais. Elas eram vendidas em feiras e lugares públicos, porém essas folhas volantes têm uma diferença básica com o jornal atual, elas não tinham periodicidade.
Esse homem, agora urbano, queria desenvolver as habilidades intelectuais, dedicando-se principalmente à escrita, com a finalidade de ampliar suas atividades mercantis. A partir do século XI, a atividade mercantil se torna cada vez mais complexa.
Daí surge à necessidade de estudar e adquirir conhecimento através da educação escolar. Então, começam aparecer as universidades. E são nesses centros que desenvolviam as atividades intelectuais. A busca de livros se tornava cada vez mais constante, antes tudo era publicado em manuscritos, e mesmo com os livros e com sua divulgação, eles favoreciam apenas a elite sócio-intelectual porque todos os livros eram publicados em latim. Depois de um tempo os livros receberam uma nacionalização e passaram a ser publicados com a língua local, com isso começa a ser circulado para a massa.
Dessa crescente produção de livros a fim de satisfazer às solicitações da elite intelectual, surge a imprensa.
Os conteúdos dos livros eram religiosos, textos literários, direito e obras científicas. E a imprensa servia à igreja e publicava o que ela queria. Como já foi dito, a imprensa tem forte poder em formar opinião pública, e a igreja e o Estado estavam cientes disso e aplicaram a censura na imprensa, o Papa Alexandre VI coloca a obrigatoriedade de licença para a impressão de qualquer obra. Depois os governantes fazem o mesmo e aplicam a censura à imprensa, eles a aplicavam dando privilégios a algumas imprensas que eram fieis aos governantes e publicavam o que eles queriam, também aplicaram a censura verificando o que ia ser publicado.
A Igreja utilizava-se da imprensa para divulgar cultos, eventos paroquiais, casamentos, obtos e missa do sétimo dia.
Atualmente utiliza-se da mídia com o objetivo de levar mais fiéis para Igreja, atrair mais jovens para renovação e aumentar o recurso através de CD’s, Shows e Livros.
Para fazer publicações tipográficas há séculos ou mesmo atualmente são usadas técnicas. Hoje usamos técnicas e ciência para ter tecnologia e ela é parte essencial ao jornalismo, sem ela não seria possível ter um jornal tão elaborado como é o nosso. Não seria possível ter tantos recursos que usamos em todas as mídias. E atualmente utilizamos cada vez mais a internet que promete ser um novo meio de comunicação. As pessoas deixarão de ler o jornal impresso e passarão a utilizar um recurso mais rápido e prático que é a internet. É bem provável que no futuro o jornal impresso desapareça e a internet o substitua.
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