24 de abril de 2009

Editorial

Educação

Embora hoje todas as camadas sociais possam usufruir da educação e informação por meio de centros culturais, comunitários, a própria escola e os meios tecnológicos, estamos diante de um quadro educativo que tem de ser melhorado e lapidado porque nosso atual sistema de ensino não foi capaz de erradicar um de seus principais problemas, a característica de o Brasil ser um grande país de analfabetos funcionais.


Segundo dados recentes do Instituto Paulo Montenegro (braço social do Ibope), no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 68% da população. Somados esses 68% de analfabetos funcionais com os 7% da população que é totalmente analfabeta, resulta que 75% da população não possui o domínio pleno da leitura, da escrita e das operações matemáticas, ou seja, apenas 1 de cada 4 brasileiros são plenamente alfabetizados. Podemos atribuir entre muitas hipóteses, que suas causas devem-se à baixa qualidade dos sistemas de ensino (tanto público, quanto privado), à desvalorização e desmotivação dos professores, à aprovação automática, e principalmente à falta do hábito e interesse de leitura do brasileiro.

Um jovem hoje leva em média mais de três anos para que tenha terminado o ensino médio, e ainda é pouca a parcela que realmente freqüenta as escolas com a finalidade do estudo. Dentro do contexto educacional contemporâneo, a formação continuada é saída possível para a melhoria da qualidade do ensino, por isso o profissional consciente deve saber que sua formação não termina na universidade. O que falta é formar (ou reformar) o formador para a modernidade e apresentar uma nova visão do que pode representar o ensino.

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