Esportes
Acompanho futebol desde pequeno, e desde que assisto e entendo (ou achar que entendo, o que depende muito do ponto de vista, inclusive o seu, leitor) futebol eu vejo Rogério Ceni no gol do São Paulo. 1997 é o ano que posso dizer que me tornei um telespectador assíduo do esporte. Neste ano, também, Rogério se tornou titular absoluto do time tricolor. Desde então, nunca vi, nesses anos, uma fase ruim como essa. O São Paulo passou por várias fases tenebrosas, perdendo finais de campeonatos, ficando inclusive, dez anos sem disputar a libertadores. Mas Rogério Ceni sempre fazia uma atuação melhor que a outra, o que consolidou seu papel como capitão, líder e ídolo da torcida, com o ápice em 2005. Não me lembro de Rogério falhando em três jogos seguidos, e com as falhas “bizonhas”, que ele cometeu.
No jogo contra o São Caetano, falhou. “Normal, acontece com todos os goleiros”. Também pensava assim. No jogo contra o Defensor, falhou, numa das piores falhas que o vi cometer. “Acontece! Deu azar!”, uns diziam. Outros já apontavam uma má fase. O que eu não acreditava. Pra mim era só azar. No jogo contra o Corinthians, mudei de opinão. “Que Fase!”. Compartilhava dessa opinão. Mas hoje, durante um treinamento, sozinho, ele teve a confirmação de uma das piores momentos de sua carreira. Quatro meses parado é muito tempo, em se tratando de Rogério. Sempre foi “fominha”, nunca deu muitas chances ao seus reservas, e não à toa, é o jogador que mais vestiu a camisa do São Paulo. Raramente se contunde. Mas só esse ano foram três vezes.
Uns já apontam fim de carreira. Absurdo! Ele ainda é um dos melhores em atividade no momento. Por mais que já esteja com a idade avançada, goleiro sempre joga mais tempo que os demais jogadores. Ainda mais Rogério, que se cuida muito bem e não tem excessos.
Mas, será que no seu retorno, já no campeonato brasileiro, ele continuará nessa má fase, ou voltará a ser o Rogério de antes? A única certeza que tenho é que inferno astral existe, sim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário