Paula Caldeiram
Cultura
Uma matéria da folha ilustrada do mês de março, dá relevada importância de sua página ao documentário que não só tem o papel de entreter mais de também transmitir material poético de primeira linha. O nome do filme é ‘Palavra (En) cantada’, uma reflexão da relação entre a música popular e a poesia e literatura, um documentário que usa depoimentos, performances musicais e trilha sonora a fim de esclarecer e refletir sobre esse universo de não-leitores.
Há quem diga que a indiferença dos brasileiros pelos livros tem raízes mais profundas. Séculos de escravidão levaram os líderes do país a negligenciar a educação. A escola primária só se tornou universal na década de 90. O rádio era uma presença constante já nos anos 30; mas as bibliotecas e as livrarias ainda não conseguiram emplacar.
Generalizar a culpa para os processos de desenvolvimento pelo qual o país passou ainda está na língua de muitos, o que acredito ser total absurdo. Mas não posso deixar de dar crédito a Marino Lobello, da Câmara Brasileira do Livro quando diz que a experiência eletrônica chegou antes da experiência escrita. Concordo porque se o interesse já era pouco, com o advento da internet era previsível o que estaria por vir.
Só posso dizer que não abro mão de ir a uma boa biblioteca ou mesmo visitar centros culturais, algo que é patrimônio de todos. O material exposto é de bom conteúdo e na maioria das vezes de fácil compreensão. Portanto, não há desculpa o suficiente para colocar nossos livros de lado, pois o “não tenho tempo” ou “os livros são muito caros” estão ficando ultrapassados. Posso com toda convicção afirmar que no que depender de mim, essa prática ainda vai durar por muitos anos.
Há quem diga que a indiferença dos brasileiros pelos livros tem raízes mais profundas. Séculos de escravidão levaram os líderes do país a negligenciar a educação. A escola primária só se tornou universal na década de 90. O rádio era uma presença constante já nos anos 30; mas as bibliotecas e as livrarias ainda não conseguiram emplacar.
Generalizar a culpa para os processos de desenvolvimento pelo qual o país passou ainda está na língua de muitos, o que acredito ser total absurdo. Mas não posso deixar de dar crédito a Marino Lobello, da Câmara Brasileira do Livro quando diz que a experiência eletrônica chegou antes da experiência escrita. Concordo porque se o interesse já era pouco, com o advento da internet era previsível o que estaria por vir.
Só posso dizer que não abro mão de ir a uma boa biblioteca ou mesmo visitar centros culturais, algo que é patrimônio de todos. O material exposto é de bom conteúdo e na maioria das vezes de fácil compreensão. Portanto, não há desculpa o suficiente para colocar nossos livros de lado, pois o “não tenho tempo” ou “os livros são muito caros” estão ficando ultrapassados. Posso com toda convicção afirmar que no que depender de mim, essa prática ainda vai durar por muitos anos.
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